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Se achar que é muita areia para seu caminhãozinho, não viaje.
Quando se começa um relacionamento achando que o outro é mais que você, já está queimando a largada.
Os opostos se atraem… mas são os empáticos que permanecem juntos.
É preciso estar atento ao se envolver com uma pessoa.
Estórias com princesas e plebeus ou vice versa, com final feliz, só existem em contos de fada.
Ninguém vive isolado. Enquanto um casal está em início de namoro, quando só ficam os dois, tudo é perfeito.
Diferenças culturais, financeiras, sociais, parecem não ser problema. Os defeitos parecem engraçados. O jeito bruto de falar é estilo, a forma de se vestir é personalidade, a maneira de comer é simplicidade…
Porque um para o outro se bastam, o carinho, os beijos trocados é o tempero do relacionamento.
Mas com o tempo o casal é forçado a se relacionar com as famílias, os amigos, a sociedade, e aí as diferenças vão parecendo ser maiores e de repente parece que o outro é um “monstro”.
Claro que como em toda regra há exceções. Mas no geral o que se vê são brigas judiciais, violência e desilusões.
Para um relacionamento dar certo, é necessário que ambos sigam lado a lado em busca de um objetivo em comum. Não é saudável que sejam totalmente iguais, pois não teria evolução, mas serem totalmente diferentes também complica a situação.
Observar a pessoa antes de um envolvimento é uma maneira de evitar problemas futuros.
Quando a diferença de idade é muito grande, o casal terá que se adaptarem aos programas típicos a cada faixa etária, para que nenhum seja violado na sua essência. Ter paciência para lidar com o preconceito.
Quando se esbarra na questão financeira, a adaptação terá que ser igual, pois o menos “abastecido” não terá condições de acompanhar o outro aos lugares caros vestido adequadamente, e o mais rico deverá agir de forma mais simples para não constranger o outro no seu círculo familiar. Também o preconceito vai ser um desafio, porque mesmo no mundo globalizado, a filosofia do “você vale o quanto tem no bolso” ainda é dominante.
Culturalmente, talvez seja a diferença mais fácil de se lidar, porque o aprendizado é aberto a todos, e aí caberá a boa vontade de se propor a descobrir novos horizontes, para se relacionar com o grupo do outro, para que a conversa seja interessante e equilibre o relacionamento.
Após a análise de prós e contras para assumir um relacionamento, a identificação de que juntos podem trilhar pelos mesmos caminhos, com amadurecimento para enfrentar os obstáculos e companheirismo suficiente para vencer qualquer barreira… basta manter a generosidade e bondade de um para com outro, para escrever uma verdadeira e linda história de amor.