Dizer não aos filhos, para educá-los.
Dizer não aos vícios, para manter a saúde física e mental.
Dizer não a corrupção, para fortalecer o estado e primar pela moral
e os bons costumes.
Dizer não a violência, para garantir o direito de ir e vir.
E às vezes dizer não até mesmo ao amor.
É difícil ter que dizer não aos filhos, e vê-los chorando depois.
Resistir a tentação do álcool, do cigarro… quando a ansiedade consome.
Manter uma postura íntegra, quando as necessidades básicas te faltam.
Controlar a fúria diante da violação da integridade física e moral.
É muito difícil dizer não querendo dizer sim.
Agir com a razão quando a emoção explode por dentro,
Num grito desesperado pela felicidade,
Pelo carinho, pela plenitude do amor.
É muito difícil dizer não, mas a razão te traz ao chão,
lembrando da responsabilidade no agir e no pensar,
Em tudo que a religião te prende ou orienta
Naquilo que a sociedade exige, prega,
(mas na surdina permite).
Dizer não é necessário, é imprescindível.
O não dá parâmetros, o não organiza, o não protege.
O não é difícil… mas é fundamental para a existência do SIM.